Homenageados - 2008

DATA DA OUTORGA:  19 de janeiro de  2008
HORA:  19:30 horas
LOCAL: Hotel Cambirela - Florianópolis

DATA ELEIÇÃO: 13 de setembro 2008
DATA DA OUTORGA:   
HORA:  
LOCAL:

Emanuel Martins

emanuel

Nascido em Florianópolis no dia 29 de abril de 1951. Emanuel Martins é graduado em Educação Física pela UDESC e é formado em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. Manecão, como é conhecido, foi atleta da modalidade de basquetebol de Florianópolis, com registro na antiga Fundação Atlética Catarinense em 1967. Em seu currículo está a participação em inúmeros campeonatos estaduais e Jogos Abertos até o ano de 1975.

Aos 57 anos de idade, Manecão se orgulha de ter participado de uma das melhores épocas do basquete catarinense. Jogou pela equipe de Florianópolis campeã dos JASC em 1969 e 1974 e vice campeã em 1970, 71 e 72.

“Blumenau, Joinville, Florianópolis e Lages representavam o que havia de melhor no basquete do Estado. Na equipe de Lages, por exemplo, jogavam atletas como Álvaro Muniz, Pitoto e Belisca. Em Blumenau, estavam Valmor Buss, Romeu Joel e Carlito, enquanto Joinville tinha Leonis Dumo, Tito, Buba, Cesário, Coutinho e Vilela.”

Florianópolis também não ficava atrás, relembra o ex-jogador, citando Capitão, Torrado Pessi, Dobis, Romualdo, André e Nelson. Ele também relembra a boa equipe de Brusque, que tinha entre seus jogadores Badão (hoje gerente de rendimento da Fesporte), Moreli e Ruy Spoganis.

Encerrada a carreira como atleta, Manecão seguiu envolvido com o esporte catarinense, e foi técnico da Seleção Catarinense Universitária durante os Jogos Universitários Brasileiros de Belo Horizonte – MG, em 1975.

Presidente do Diretório Acadêmico do CEFID/UDESC, em 1976 e 1977, foi chefe da divisão de Educação Física e Desportos da SEC, em 1977/1978. E também técnico da Seleção Catarinense Escolar quando dos Jogos Escolares Brasileiros de Brasília – DF, em 1977. Manecão também passou por cargos administrativos no esporte estadual, desde que a UNED (Unidade de Educação Física e Desporto), vinculada à Secretaria de Educação e Cultura da época, assumiu para si a responsabilidade pela realização dos Jogos Abertos. A UNED passou depois a se chamar COD, também DIDE, e hoje é a Fesporte, responsável pelos eventos esportivos do Estado.

Emanuel Martins foi diretor geral da UNED/SEC nos anos de 1979/1980. Também foi

diretor de esportes da ASTEL – Associação da Telesc – de 1980 a 1981, e se orgulha de ter visto os primeiros passos do maior ídolo catarinense de todos os tempos, Guga Kuerten, que iniciara sua vida esportiva no clube. Manecão também foi coordenador técnico dos Jogos Abertos Regionais e Jogos Abertos de 1977 a 1988. Coordenador geral dos Jogos Universitários Brasileiros em Florianópolis – 1980.

Para encerrar seu vasto currículo esportivo, Manecão foi membro do Conselho Técnico dos Jogos Abertos de SC, membro do Conselho de Representantes dos Jogos Abertos de SC e membro do Tribunal de Justiça Desportiva dos JASC. Integrou a Delegação Brasileira nas Universíades em Scheffild – Inglaterra em 1994, e também nas Universíades em Catania/ Palermo, na Itália, em 1998.

Manecão ainda foi coordenador geral dos Joguinhos Abertos de SC em Florianópolis no ano de 2000. Procurador da Fesporte de 2001 a 2003 e Presidente do Conselho Estadual de Desportos em 2003/2003.


Gerson Luiz Jonner da Silveira

gersonNasceu em 19 de abril de 1945, no município de Santa Rosa – RS. É bacharel em Direito pela Faculdade de Direito Santo Ângelo – RS, em 1968, Pós-graduado em Administração Universitária pelo Instituto de Gestão e Liderança Universitária em 1994, Curso de Formação Complementar em Liderança de Universidades Latino-americanas e Tendências atuais e Evolução e melhoramento das cidades pela Harvard Graduate School of Education em 2000.

Iniciou sua carreira na Unisul, em 1974, como professor de Direito Administrativo, Direito Tributário e Legislação Social; foi diretor do Departamento de Educação Permanente, pró-reitor de ensino, vice-reitor de 1997 a 2001 e reitor de dois mandatos, de 2001 a 2009. O professor Gerson sempre exerceu uma liderança entusiástica, e desde adolescente foi um apaixonado pelo esporte. Em Santa Rosa foi atleta da equipe amadora de futebol de campo, Aliança Futebol Clube, conquistando títulos no juvenil e adulto, de 1960 a 1963. Foi diretor e atleta de basquete e futsal da União Santarosense de Estudantes Secundários, responsável por todo esporte estudantil, como: olimpíadas municipais, eventos e torneios em várias modalidades esportivas de 1961 a 1964, fundador, presidente e atleta da Associação Atlética Brasil, equipe de futsal com títulos municipais e regionais de 1961 a 1965. Também foi fundador, presidente e atleta do Real Clube do Sete, equipe de futsal com títulos municipais e regionais de 1966 a 1969.

Em Santa Catarina , foi o grande incentivador do esporte escolar, através do Colégio Dehon, em diversas modalidades, destacando o Basquete Feminino Infantil e Juvenil, disputando o Campeonato Catarinense de Basquete, Judô Infantil, com conquistas importantes, marcando o início da modalidade nesta região do Estado. Enquanto vice-reitor, foi o responsável pela vinda da equipe de Voleibol Masculino comandada por Renan Dal Zotto.

Na sua gestão como reitor, foi o grande responsável pela criação do Curso de Educação Física e Esporte na Universidade, pela implantação do projeto Universidade do Esporte na Unisul, que possui na sua essência programas de iniciação esportiva através da Escola de Esportes da UNISUL, Esporte Universitário para os acadêmicos, Esporte Paraolímpico, integração para pesquisa e extensão de todos os cursos com os núcleos de esportes da Universidade e Desporto de rendimento atualmente definidos nas modalidades de Voleibol Masculino, Futsal Masculino, Natação Masculino e Feminino e Judô Masculino e Feminino.

Também em sua gestão foi o grande batalhador para que o Complexo Aquático fosse concluído. Complexo que é um centro de excelência de desportos aquáticos, sendo a única piscina com plataformas de saltos ornamentais coberta do Brasil.

Em abril de 2002, iniciou a Escola de Esporte para atender crianças do Estado de Santa Catarina em parceria com instituições públicas e privadas. Em 2008, são atendidas 4.400 crianças em 52 núcleos, 62 professores, 21 cidades, 11 prefeituras, 6 associações esportivas, 18 escolas conveniadas, 2 campos universitários da Unisul e 105 escolas que participam indiretamente do projeto. O investimento anual da Unisul é de 500 mil reais.

A Universidade também recebeu dois prêmios da ADVB, em 2004, como Empresa Cidadã de participação comunitária e responsabilidade social. E novamente em 2007, com o Projeto Unisul Paradesportiva, programa desenvolvido com os deficientes físicos da região de Palhoça, na modalidade de Basquete em cadeira de rodas e Natação.


Luiz Carlos Marins

luizNasceu em 05 de setembro de 1944, na cidade de Caçador – SC. Casado com Sheila Maria Soares Marins, tem dois filhos, Vinícius e Caroline.

Licão, como ficou conhecido no meio esportivo, foi jogador de futsal de 1964 a 1970 e atuava pela ala esquerda do seu time. Durante o período em que foi atleta, o seu time na cidade de Caçador rivaliza com forças de outras cidades, como era o caso dos times de futsal de Florianópolis, Lages e Joinville. Durante esse período, disputou os campeonatos estaduais e também os Jogos Abertos.

“Naquele tempo não havia as fases classificatórias aos Jogos Abertos, e todas as equipes inscritas estavam na fase final. Como o sistema era de eliminatória simples, quem perdia o primeiro jogo já estava fora da competição e voltava para casa. Era uma competição muito disputada, e ninguém queria ir para casa logo após o primeiro jogo”, conta. Ainda como atleta, Licão lembra de um jogo que marcou muito sua carreira e de uma forma melancólica. Foi uma semifinal do estadual de futsal contra o fortíssimo time do Charles Moreis, de Lages, onde jogava o craque da época Honda. “Ele era mais ou menos o Falcão de hoje”, explica.

“Coube a mim marcar o Oneda, e claro que não tive a menor chance. Perdemos por 8 a 1 e fui pra casa muito chateado.”

Encerrada a carreira como atleta, Licão passou a se dedicar ao dia-a-dia de dirigente esportivo,

sendo um dos fundadores e presidente da Comissão Municipal de Esportes – CME de Caçador durante 10 anos. E foi sob o comando de Lição que Caçador sediou, uma única vez, os Jogos Abertos de Santa Catarina, no ano de 1978. Com o investimento em algumas modalidades como basquete, bocha e tiro ao prato, todos os naipes masculinos, obtiveram o troféu de campeão das mesmas. O município também conquistou seu melhor resultado em toda a história dos Jogos Abertos, com um honroso quarto lugar.

Contrariando o pensamento de muitas pessoas, Licão sempre foi defensor da idéia de trazer atletas de fora do Estado para melhorar o nível técnico da competição e também dar maior visibilidade aos esportes. “Fui um dos primeiros dirigentes a trazer atletas de outros estados e continuo achando que os Jogos Abertos devem ter essa conotação de rendimento. “Quanto mais gente boa, melhor.”

Além de dirigente da CME de Caçador, Licão também foi integrante do Conselho de Representantes dos Jogos Abertos de Santa Catarina, órgão que foi substituído, nos dias de hoje, pelo Conselho Estadual de Esporte – CED. Nesse período, como integrante do Conselho, os Jogos Abertos receberam uma nova formatação com a criação das disputas microrregionais e regionais, o que possibilitava uma participação maior dos municípios pequenos. Licão, que era a favor da importação de atletas, travou algumas discussões acaloradas com outros dois membros do Conselho, Fausi Miguel e Ramiro Rudger, que eram contra. Também participou da criação dos Joguinhos Abertos de Santa Catarina, em 1988. Foi membro do Tribunal de Justiça Desportiva e presidente da Liga Caçadorense de Futebol.


Nilton Pereira

niltonNascido no dia 19 de janeiro de 1931, Nilton César Pereira é casado com Iara Padilha Thives e tem sete filhos. É formado em Direito, mas durante toda a sua vida esteve vinculado ao esporte e à educação física, sendo professor em escolas, técnico, dirigente esportivo e conselheiro.

Dedeco, como é conhecido pelos amigos, exerceu a advocacia e outras funções pertinentes à área do Direito de uma forma militante e austera, mas também encontrou tempo para o esporte, uma paixão que o acompanha desde a adolescência.

Seus primeiros passos como atleta foram no início da adolescência. Polivalente, jogava basquete e voleibol, e em 1946, aos 15 anos, sagrou-se campeão estadual juvenil em ambas as modalidades.

Alguns anos mais tarde, já na categoria adulta, repetiu a dose nas duas modalidades, sagrando-se bicampeão estadual pelo Ubiratan Esporte Clube.

Em 1950, recebeu o título de melhor atleta do Exército, conquistando o Troféu Duque de Caxias.

No atletismo, Dedeco foi tricampeão das provas de 400 e 800 m rasos nos Jogos Universitários Catarinenses. Também aumentou sua galeria de troféus com o título de campeão florianopolitano de basquete e vôlei nos campeonatos promovidos pela Federação Atlética Catarinense.

Em 1954 e 1955, conquistou vários títulos no atletismo, voleibol e natação nos Jogos Universitários Catarinenses.

De 1956 a 1960, já na faculdade de Direito, venceu várias provas de atletismo, basquete, vôlei e remo, sendo considerado em 1958 e 1959 como o melhor atleta universitário de Santa Catarina. Em sua galeria particular constam 318 medalhas, 18 troféus e 9 condecorações de prata por sua participação em eventos esportivos.

Dedeco exerceu o cargo de promotor de Justiça nas comarcas de Curitibanos, Anita Garibaldi, Itaiópolis e São Miguel do Oeste. Foi professor de Direito na Academia de Comércio de SC e também deu aulas de educação física nos colégios estaduais Orlando Bertoli, Getúlio Vargas e Instituto Estadual de Educação.

Também foi coordenador de esportes do Sesi e do Instituto Ewaldo Lodi, e supervisor geral da Federação Catarinense de Desporto Universitário e Federação Catarinense de Futebol.

Presidente do Conselho Regional de Desporto durante oito anos, Dedeco foi membro efetivo da comissão que criou as federações catarinenses de atletismo, basquete, vôlei, futsal.

Também foi presidente do Conselho Técnico dos Jogos Abertos de Santa Catarina por mais de uma década, exercendo ainda as funções de árbitro geral de atletismo e ciclismo.

Também foi coordenador geral de esportes da Secretaria de mesmo nome de 1979 a 1982. Dedeco também possui em seu currículo várias comendas, entre elas a de cidadão honorário de Curitibanos, troféu amigo do esporte oferecido pelo Cruzeiro Esporte Clube de Curitibanos e uma honraria especial concedida pela Federação Catarinense de Atletismo como patrono da sua criação.


Waldemar Tiago - IN MEMORIAM

waldemarNasceu a 23 de abril de 1926, na localidade de Espinheiro, município de Itajaí. Com 11 anos de idade, seus pais se mudaram para Blumenau, e foi lá que deu início à sua vida esportiva.

Bem jovem, começou a vender doces pelas ruas de Blumenau para auxiliar seus pais no sustento da casa. Também foi engraxate e colador de compensados na Companhia Gropp. Mesmo trabalhando, Waldemar sempre se dedicou aos esportes; foi ciclista e jogou futebol, mas foi no atletismo que se destacou nas décadas de 50 e 60.

Sua história no esporte confunde-se com a história do atletismo catarinense e, especialmente, da cidade de Blumenau, cores que defendeu durante toda a sua vida. Foi exemplo, ídolo, mestre e professor de muitos corredores, e era considerado imbatível nas provas de 5 mil e 10 mil metros.

Representou Santa Catarina em vários eventos, participou dos Jogos Abertos e competições nacionais, além da famosa corrida de São Silvestre, realizada na virada do ano pelas ruas de São Paulo. No início dos anos 50, foi vice-campeão brasileiro dos 10 mil metros e o terceiro melhor brasileiro na São Silvestre.

Waldemar Tiago casou-se com Lídia Maria da Silva em janeiro de 1953. O casamento nunca o afastou das pistas de atletismo. Tiveram 19 filhos, sendo que três deles faleceram recém-nascidos; os outros 16 cresceram saudáveis. São eles: Waldemir, Ligia, Sonia, Edgar, Cláudio, Vlamir, Neusa, Tiago, Ângelo, Pedro Paulo, Ângela, Cantidia, Waldemar, Eraldo César, Sérgio Luis e Cleide. Pelo menos 8 de seus filhos, além de 2 noras e 4 netos, seguiram o exemplo do patriarca da família Tiago e tornaram-se atletas.

Em Santa Catarina é difícil alguém não conhecer os corredores da família Tiago que, invariavelmente, estão presentes na maioria das provas de fundo que acontecem pelo Estado.

Waldemar Tiago sempre foi considerado, pela imprensa blumenauense e de Santa Catarina, uma das glórias do atletismo. Costumava levar a família para as competições num caminhão baú apelidado de “jabiraca”, especialmente adaptado com bancos e janelas extras para dar conforto no transporte. Também fundou, no bairro Garcia, onde morava, a Associação Esportiva e Recreativa Tiago, onde se reuniam a família e os amigos para diversos eventos e treinos. Pelas paredes da associação se encontram espalhadas as mais de 3 mil medalhas e troféus conquistados por Waldemar e sua família.

Em 1996, o fundista sofreu um derrame que o deixou bastante debilitado e tirou-o das competições, que ainda fazia como atleta veterano. Em 2003 foi homenageado pela Câmara Municipal de Blumenau, recebendo o título de cidadão blumenauense.

A saúde frágil acabou levando embora o corredor Waldemar Tiago de Souza, no dia 07 de março de 2007, depois de complicações decorrentes de uma pneumonia. Waldemar faleceu com 81 anos, deixando saudades, mas também um legado inesquecível para o atletismo blumenauense e catarinense.


Walmor Gomes Soares

walmorNasceu em Florianópolis – SC, no dia 09 de novembro de 1932. Filho de Antônio Gomes Soares e Venuta Soares.

Walmor cursou até o segundo grau no G.E Getúlio Vargas.

Como atleta, foi campeão brasileiro da classe Scharpie em 1960, 1963, 1965, 1967, 1968 e 1970.

Foi campeão estadual da classe Snipe em 1974; campeão estadual da classe Lightining nos anos de 1975 a 1979.

Foi representante do Brasil nos campeonatos sulamericanos, em 1976 (Argentina), em 1975 em Salinas (Equador) e 1980 no Balneário de Ancon (Peru).

Walmor atuou como técnico da tripulação Campeã Mundial da Classe Lightining em 1982, no Balneário de Pucon – Chile, formada pelo comandante Walmor Gomes Soares Filho, Valério Gomes Soares e César Murilo Barbi.

Como dirigente esportivo atuou no Avaí Futebol Clube como presidente, em 1968/1969.

Foi presidente da Federação de Vela do Estado de Santa Catarina – FEVESC, em 1972 e 1990.

Foi presidente da Sociedade Civil Amigos da Marinha – Soamar, em 1995 e 1999.

Walmor foi ainda conselheiro do Iate Clube de Santa Catarina Veleiros da Ilha nos anos

1990/1994 e 1998/2002. Foi membro do Conselho Fiscal da Confederação Brasileira de Vela e Motor, em 1994. Teve como congratulação a Medalha de Amigo da Marinha de Santa Catarina, em 1999.

É conselheiro nato do Avaí Futebol Clube.

Rotariano – atuando como presidente em 1973/1979.

Atualmente é vice-presidente da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis.


Sociedade Desportiva Vasto Verde

sociedadeA Sociedade Desportiva Vasto Verde foi fundada em 27 de outubro de 1944, para a prática de futebol de campo, mas logo se transformou num celeiro do esporte amador de Blumenau.

Seus fundadores, Paulo Mantau, Alfredo Dumke, Henrique Ohf, Alfonso Buerger, Alvim Mantau, Carlos Muzicka, Edmundo Glau, Fritz Krambeck, Eugenio Mantau, Paulo Leicht, Curt Kloth, Ricardo Zielsdorf, Francisco Leicht, Alfonso Grosch, Albano Schulz, José Suave, Reinoldo Becker, Walter Karsten e João Krug, desde o início não mediram esforços para criar um patrimônio apto a atender às necessidades da comunidade.

Na participação em competições esportivas, o Vasto Verde, desde seus primórdios, é destaque. No futebol, foram inúmeras conquistas, como o cobiçado supertítulo da 2ª Divisão de Amadores de 1950, o ano do centenário de Blumenau.

Com a transferência da sede, em 1951, para a Rua Osvaldo Cruz, em amplo terreno de 25.000 m2 , novas tendências de esporte foram surgindo, entre elas o atletismo, o punhobol, tênis de mesa, bocha, tiro ao alvo com arma livre e apoiada, ciclismo, sinuca. A partir de 1960, o basquete, vôlei e bolão também passaram a fazer parte das modalidades.

No basquete e vôlei, o Vasto Verde até hoje é um centro de excelência, ostentando o octacampeonato estadual e também dois vice-campeonatos brasileiros de vôlei.

Foi nas quadras do clube que surgiu para o mundo a atleta Ana Beatriz Moser, uma das melhores atletas do vôlei do seu tempo e que foi lapidada pelo professor Valmor Buss.

Também desfilaram por suas quadras atletas de renome, como a ala Ricarda, da Seleção Brasileira, e Romeu Max Jaerig, considerado um dos atletas mais completos de Santa Catarina de todos os tempos.

A bocha, esporte de origem italiana e muito praticada, conta hoje com uma cancha de piso sintético comparada à qualidade de primeiro mundo. Sua utilização é concorrida e as equipes, da rafa e sul-americana, são destaques estaduais sendo, seus atletas base da seleção catarinense.

O futebol continua sendo o carro chefe do clube, com onze equipes participando de diversos campeonatos locais e também a equipe de futebol amador, que vem se destacando em torneios, alcançando expressivos resultados, como o título da Copa Inter-Clubes promovida pelo clube co-irmão, Grêmio Esportivo Olímpico.

O basquete feminino é hexacampeão estadual. Nesta modalidade, o Vasto Verde foi o pioneiro no Estado. Tem em seu comando o experiente professor Álvaro Portugal, abnegado vastoverdino que, há mais de 24 anos, não mede esforços para formar atletas.

No bolão, as dez equipes integram e desenvolvem grandes encontros com clubes co-irmãos do Estado, do Brasil e de outros países, por intermédio de campeonatos e jogos amistosos. Hoje, o clube detém o tricampeonato individual brasileiro, conquistado pelo atleta Nelson Bruno Roedel, e um vice-campeonato mundial em competição realizada em 2000, na cidade de Senigalia, na Itália.

Em 2006, passou a contar com a modalidade de futsal feminino, e suas atletas representam Blumenau na Olesc, Joguinhos e Jogos Abertos e o Campeonato Estadual. Nesse mesmo ano, a equipe principal disputou a Taça Brasil de Clubes Sub- 20 feminino.

Com 63 anos de excelência, o Vasto Verde aumentou sua sede e hoje dispõe de uma área de 41.500 m2 de patrimônio. Seu parque desportivo e social, academias, piscina, playground, churrasqueiras, restaurantes, atividades físicas, grandes eventos esportivos, atividades para a terceira idade, grupo folclórico e as escolinhas de base esportiva de diversas modalidades geram uma média de fluxo diário em torno de 300 pessoas e são garantias da manutenção do bom convívio e a certeza de um salutar lazer.

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