Homenageados – 2014
Homenageados - 2014.
CARLOS EDUARDO RAMOS DE CAMARGO
Nascido em 31 de agosto de 1956, no Rio de Janeiro, filho de Joaquim Alves de Camargo e Maria Ramos de Camargo. Formado em educação física, com mestrado em ciências do movimento.
Carlos Eduardo Ramos de Camargo é um técnico multicampeão de natação dentro e fora das piscinas. Medalha olímpica em Atlanta, EUA, em 1976, conquistando a medalha de bronze, medalha pan-americana em 1995 e 2007. Bicampeão mundial em piscina curta, nos anos de 1993 e 1995, e campeão mundial universitário em 1995.
Como atleta, por diversas vezes foi campeão sul-americano em campeonatos de piscina curta e longa.
É professor na Unisul, na cadeira de natação e coordenador técnico do Complexo Aquático daquela universidade. É, também, coordenador técnico da Confederação Brasileira de Desporto Universitário desde 1993, membro do Conselho Técnico Nacional da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos.
JOÃO BATISTA FERMINO
Nascido em 12 de março do ano de 1947, em Imbituba, filho de Manoel João Fermino e Maria Querino.
O esporte catarinense tem João Batista Fermino como aliado e defensor há 60 anos. Dos 7 aos 14 anos de idade, foi praticante de canoa a vela e ciclismo amador na região de Imbituba. Destacou-se também como goleiro de futebol de campo e goleiro de futsal, modalidade da qual foi árbitro municipal e grande incentivador.
Em 1975, ajudou a fundar a Associação dos Funcionários da Indústria Cerâmica Imbituba S/A, da qual foi diretor até 1985.
Fundou a Comissão Municipal de Esporte de Imbituba, em 1984. Trabalhou por 15 anos na organização de provas de motocross, de etapas microrregionais e regionais de Joguinhos, Jogos Abertos e Jogos Escolares, e durante 29 anos na organização dos Jogos Estudantis de Imbituba.
Colaborou em projetos de surfe com técnicos e atletas de níveis nacional e internacional. Foi dirigente do handebol, modalidade onde seu filho, Gean Fermino, foi atleta da seleção brasileira júnior.
É especialista em adaptação, reformas e melhorias em gestão de instalações esportivas, além de criador de vários mecanismos para eventos esportivos.
Educador, orientador e formador de atletas e profissionais de nível estadual, nacional e internacional, e de seleções estaduais e brasileiras em várias modalidades como futsal, voleibol e atletismo. No futebol revelou atletas para vários clubes do Brasil, o Napoli da Itália e da Arábia Saudita.
MARIA HELENA KRAESKI
Nascida no dia 4 de março do ano de 1968, em Florianópolis. Filha de João Kraeski e Maria Terezinha Kraeski. Graduada em educação física, com especialização em administração desportiva e ginástica olímpica e mestrado em ciências do movimento humano. É técnica da equipe de ginástica rítmica da Fundação Municipal de Esportes de Florianópolis e técnica da equipe de ginástica rítmica da Associação Desportiva do Instituto Estadual de Educação.
Maria Helena Kraeski é um exemplo de vitória para o esporte estadual, alcançando as marcas históricas de pentacampeã dos Joguinhos Abertos de Santa Catarina, pentacampeã dos Jogos Abertos de Santa Catarina e tetracampeã estadual por equipe categoria adulta.
Entre as diversas vitórias nacionais conquistadas, destacam-se os títulos de campeã brasileira do conjunto cinco arcos, em 2010, e campeã da Copa Brasil de Conjuntos, na categoria infantil, nos anos de 2013 e 2014. Junto à seleção brasileira, trouxe para casa inúmeros títulos entre os anos de 2005 e 2008 em campeonatos sul-americanos, pan-americanos e outras competições internacionais.
Com seu trabalho conquistou a participação das ginastas Luísa Matsuo, Letícia Dutra e Bianca Maia na seleção brasileira, no Campeonato Pan-americano no México, em 2011. Foi treinadora da equipe campeã na categoria infantil da Copa de Las Americas, na Argentina, em 2011, e da equipe adulta da Copa Sul-americana de Clubes, em 2012.
Técnica da ginasta Letícia Karolina Dutra, integrante da equipe ADIEE/UDESC, participante da Cup 2008, na Eslováquia, em 2008, e técnica das ginastas Luísa Matsuo e Nickole de Abreu, integrantes da seleção olímpica permanente de ginástica rítmica, no ciclo 2005/2008.
Foi responsável pela convocação da ginasta Barbara Souza pra integrar a seleção brasileira juvenil, que competiu na Gymnasiade, em 2013, e pela convocação das ginastas Luísa Matsuo e Bianca Maia para a Universíade na Russia, no mesmo ano.
PEDRO JOSÉ DE OLIVEIRA LOPES
Nascido em Cachoeira do Sul, no Rio Grande do Sul. Casado com Dóris da Costa Lopes, pai de Paulo Ricardo e Luiz Maurício, e avô de Maria Luiza.
Pedro José de Oliveira Lopes é um dos grandes incentivadores e disseminadores do esporte em Santa Catarina. Jornalista de rádio, televisão e jornal impresso, dedicou toda a sua vida ao esporte catarinense.
Foi vice-presidente da Liga Joinvilense de Futebol, presidente da Comissão Especial de Esporte de Joinville para os Jogos Abertos em Mafra e presidente da Fundação Municipal de Esporte de Joinville.
Participou do Conselho de Julgamento dos Jogos Abertos, em Tubarão, foi membro do Conselho Regional de Desportos, presidente do Conselho Estadual do Esporte, e presidente da Fundação Catarinense de Esporte, a Fesporte.
Como jornalista esportivo foi vice-presidente da Associação dos Cronistas Esportivos de Santa Catarina e relator da comissão de criação da Associação Brasileira de Cronistas Esportivos – ABRACE.
Na Federação Catarinense de Futebol, foi presidente e diretor técnico, e diretor de futebol da Confederação Brasileira de Futebol – CBF.
Atualmente é presidente da Federação das Empresas do Transporte de Carga de Santa Catarina – Fetrancesc e continua estimulando o esporte e prática esportiva no âmbito da instituição que comanda.
SYLVIO ROBERTO MUNHOZ
Nascido em 6 de abril de 1956, em Campo Alegre, filho de Bento Sylvio Munhoz e Enyzilda de Lourdes Munhoz. Formado em educação física pela FURJ – Fundação Universitária da Região de Joinville, em 1978.
Sylvio Roberto Munhoz foi o grande responsável pela implantação e o desenvolvimento do voleibol masculino em São Bento do Sul, cidade onde é professor de educação física na rede estadual de ensino desde 1978, e onde atuou como chefe e coordenador da Divisão de Educação Física na oitava UCRE.
Foi técnico de voleibol do município de São Bento do Sul de 1978 a 2008, conquistando o vice-campeonato nos Jogos Abertos e no Campeonato Estadual, no ano de 1992.
Presidente da Fundação Municipal de Desportos e membro do Conselho Municipal de Esportes de São Bento do Sul, vice-presidente da Liga Norte Catarinense de Voleibol e diretor da Escola Professor Roberto Grant.
FEDERAÇÃO CATARINENSE DE FUTEBOL
Fundada em 12 de abril de 1924 com o nome de Liga Santa Catharina de Desportos Terrestres, a história da Federação Catarinense começou na rua Esteves Júnior, no centro da capital, no Gymnasio Catharinense, atual Colégio Catarinense. Ali se reuniram representantes do Atlético Florianópolis, Figueirense, Internato, Trabalhista e Avahy, para registrar a ata de fundação da hoje Federação Catarinense de Futebol.
Na época a entidade organizava campeonatos de atletismo, tiro ao alvo e também de futebol e por isso, em 1927, teve seu nome modificado para Federação Catarinense de Desportos.
Com a consolidação do futebol, a evolução das demais modalidades de práticas esportivas, e a criação de entidades regulamentadoras específicas, em 1951 a Federação Catarinense de Desportos tornou-se a Federação Catarinense de Futebol, hoje presidida pelo já homenageado com a comenda, Delfim de Pádua Peixoto Filho. O futebol profissional em Santa Catarina é disputado por 27 dos filiados à Federação, dez na primeira divisão, dez na segunda e sete na terceira divisão.
Ao longo do tempo foram surgindo os clubes tradicionais e os clássicos municipais. No norte, em Joinville, América X Caxias, no vale do Itajaí em Blumenau, Olímpico X Palmeiras, em Itajaí, Barroso X Marcílio Dias, em Brusque, Paysandu X Carlos Renaux. No sul, em Criciúma, Próspera, Metropol e Comerciário protagonizavam grandes jogos. Em Tubarão, Ferroviário X Hercílio Luz. No planalto serrano, o Inter de Lages era o grande clube a ser batido.
Com a evolução do profissionalismo algumas equipes desapareceram, entre elas o poderoso Metropol, mas surgiram outras que representam uma realidade de conquistas para os torcedores catarinenses: Criciúma (1978), Joinville (1976) e Chapecoense (1973). A ascensão destas três agremiações e o fortalecimento da dupla da capital, Avaí e Figueirense, são responsáveis pelo bom desempenho do futebol catarinense no cenário nacional.
O Criciúma Esporte Clube atingiu os títulos mais expressivos, a Copa do Brasil de 1991 e o Campeonato Brasileiro da Série B de 2002. O Tigre ainda foi campeão brasileiro da Série C em 2006, título também alcançado pelo Avaí em 1998 e Joinville em 2011. Atualmente Santa Catarina tem sete representantes no Campeonato Brasileiro: três na série A, Figueirense, Criciúma e Chapecoense, dois na série B, Avaí e Joinville, e dois na série D, Metropolitano e Guarani de Palhoça.